Não há eleições democráticas sem imprensa livre, afirma ministra Cármen Lúcia na inauguração do CDE 2024

 Centro de Divulgação das Eleições (CDE 2024) é um espaço dedicado aos profissionais da imprensa que farão a cobertura do pleito. Credenciamento começa hoje


A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, inaugurou na manhã desta quinta-feira (26) o Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2024.“Tem o objetivo de ser um espaço no qual todos os integrantes da imprensa possam ter condições de trabalho, de divulgar, de dar publicidade e transparência, neste período final do processo eleitoral, para que, nessas condições, todas as cidadãs e cidadãos brasileiros possam tranquilamente receber as informações que são necessárias, para que, então, se tenha a publicidade que é tão importante para uma democracia”, afirmou a presidente do Tribunal na inauguração.

Os jornalistas credenciados poderão acompanhar eventos, entrevistas coletivas e pronunciamentos, caso necessário. O objetivo é centralizar as atividades dos profissionais de comunicação que irão trabalhar na cobertura das eleições para que possam levar a informação à população de forma rápida, clara e objetiva.

Desde 2004, a Justiça Eleitoral destina espaços para que jornalistas possam cobrir as eleições da melhor forma possível e com o máximo de transparência e segurança. “Houve um crescimento das condições, um melhoramento, um aperfeiçoamento, que é necessário”, disse a ministra ao relembrar a trajetória do CDE ao longo do tempo.

A presidente do TSE destacou que, mesmo em períodos mais complexos, como nas últimas eleições municipais, em 2020, ano da pandemia da covid-19, o espaço foi fornecido. Naquele ano, foram credenciados pouco mais de 500 profissionais. Neste ano, a expectativa é de 600 jornalistas e técnicos cadastrados.

“O espaço é para que jornalistas possam exercer essa tão importante função que é de informar, de transmitir. E de que, democraticamente, o cidadão e a cidadã brasileira possam receber todos os dados, saber o que está se passando. [...] Não há eleições democráticas sem imprensa livre, independente”, declarou a ministra Cármen Lúcia.

TSE


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